sexta-feira, 30 de julho de 2010

Partido da Cultura de Mato Grosso aprova carta de propostas em plenária

Por Fernanda Quevedo

Favela Comunicação

LOGO_CUFA.jpg - BRASIL - CUIABA - MT


Classe cultural debatendo as propostas do PCult

Ontem, na Casa Fora do Eixo, os militantes do Partido da Cultura, também conhecido como PCult – MT, encontraram-se pela terceira vez, e aprovaram acarta de propostas a ser apresentada aos candidatos da eleição que se aproxima. O Partido, que se configura como um movimento de profissionais da cultura, organizados no Fórum Permanente de Cultura de Mato Grosso, que intentam tornar o debate cultural latente na agenda política-eleitoral, já conta com o apoio de alguns candidatos, como Wilson Santos, Mauro Mendes, o candidato a Deputado Estadual Aislan Galvão, e Pedro Taques, que concorre a uma vaga no senado.

Aislan Galvão e Pedro Taques estão participando ativamente do debate, sendo que o segundo participou de uma reunião com blogueiros e twitteiros que foi transmitida pelo Twitcam. Já os fiéis escudeiros de Wilson Santos e Mauro Mendes, Mário Olímpio e Fernando Capilé, respectivamente, representaram e declaram apoio de seus candidatos em reunião presencial. Todos os candidatos ao governo já confirmaram presença nas reuniões do PCul-MTt, com exceção de Silval Barbosa.

Candidato a Deputado Estadual Aislan Galvão (camisa listrada) participou pela terceira vez da reunião

Pablo Capilé, produtor cultural do Espaço Cubo, deu o “pontapé” inicial da reunião, explicando as possíveis duvidas com relação ao movimento e enfatizou: “Enquanto movimento cultural, precisamos envolver os candidatos nas propostas elaboradas pela classe, e evitar a idéia de partidarização do movimento. Essas reuniões que estamos provocando não podem, e nem devem se tornar um palanque eleitoral para os que aqui vierem. Vamos provocar os candidatos, expor as nossas propostas e nos organizarmos para o monitoramento das mesmas”.

Entre os presentes estava o Presidente do Conselho Estadual de Cultura,Johnny Everson, assumiu que demorou um pouco para entender o Pcult. Em debate com a classe, entendeu que era um desdobramento do Fórum Permanente de Cultura. Ele destacou: “o Pcult é um dos galhos do Fórum. Precisamos continuar com a nossa postura suprapartidária, de forma que as nossas inclinações políticas fiquem resguardadas. Cada um de nós tem o seu candidato, e o nosso papel é traze-los para cá”. Mario Olímpio reforçou: “Nosso trabalho é envolver os candidatos na nossa pauta e não se polarizar em acusação”.

Johnny Everson, Presidente do Conselho Estadual de Cultura (em pé) contribui com o debate

A plenária, composta por produtores culturais de diversos segmentos como o Cururu e Siriri, Áudio Visual, Artes Cênicas e Visuais, bandas de rock, por jornalistas e também representantes de coletivos culturais como Espaço Cubo e CUFA (Central Única das Favelas), aprovou a carta de propostas que foi escrita com base nas 30 diretrizes prioritárias aprovadas na II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), no conjunto de proposições das Conferências Nacionais de Economia Solidária e de Ciência e Tecnologia e nas deliberações do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Destas, foram priorizadas 16 propostas, e todas podem ser visulizadas e questionadas no site do partido, bem como, no caso de Mato Grosso, no Fórum Permanente de Cultura on line. Daqui até o “grande dia”, serão oito terças-feiras, que é o dia da semana reservado para as reuniões do PCult. A próxima será no dia 3 de agosto, no auditório da Secretaria Estadual de Cultura, espaço que também foi bastante questionado por ser um espaço do Estado, mas que foi aprovado pela classe.

Mário Olímpio representando Wilson Santos no Pcult

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